domingo, 25 de maio de 2008

Apagam-se estrelas e acendem-se neons, mas Nossa Senhora acabará vencendo!

Se existe algo que reflete delicadeza e compostura, aliadas a uma casta beleza é o kimono japonês. Sua duração eu não sei precisar, mas deve ser de séculos. A japonesa que o utiliza tem um ar profundamente equilibrado e temperante, com um potencial enorme para a contemplação e admiração com pensamento. Não sei se ela é batizada; imaginemos que não seja. Se o fosse e se estivesse em estado de graça, seu brilho seria ainda maior, pois a graça de Deus que a criou para refletir algo Dele, habitaria nela.

A menina é uma semente desse povo que São Francisco Xavier tanto quis converter. Parece feita de porcelana e desperta em nós um sorriso de encantamento e nos faz imaginar quanto ela tem para brilhar no futuro se caminhar nas vias da santidade. Oxalá!...



Já as duas outras, inteiramente ocidentalizadas. Podem ser boas pessoas, não faço aqui um juízo sobre elas, mas nelas não brilha o Japão tão amado por Deus. Nem a delicadeza, nem a "porcelanidade" que as tradicionais têm. É a globalização com sua padronização universal; a qual poderia se definir como o enfeiamento e o apagamento universal. A continuar assim, o mundo ficará como se todas as estrelas se apagassem e fossem substituídas por lâmpadas frias de neon.

Deus criou uma variedade impressionante de seres desde os puramente espirituais, os Anjos, até os inteiramente materiais, os minerais. E dentro de toda a escala da criação existe, em cada degrau, uma variedade impressionante de aspectos. De maneira especial isso se dá com o gênero humano. A variedade de características espirituais e físicas faz com que o mundo dos homens seja como que "infinito".

Quando batizados e conduzidos autenticamente para a santidade cada povo brilha aos olhos dos demais como uma constelação cintila aos olhos das demais na imensa abóboda celeste.

Desta maneira, quando os povos cumprirem o plano que Deus tem para cada um, haverá uma imensa variedade, belíssima tanto em seus aspectos espirituais quanto materiais, tanto em cada povo quanto no conjunto dos povos; será o Reino de Maria, prometido por Nossa Senhora em Fátima. Alegremo-nos, por que, conforme Ela mesma prometeu, é para lá que vamos os que cremos e esperamos Nela.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O Anão e o Gigante: como descemos!




Quem contempla a foto do primeiro ministro inglês atual, Gordon Brown, não pode deixar e perceber uma real dose de inteligência caracterizada por uma capacidade relevante de se prevalecer, como um ágil predador, tão logo as oportunidades políticas se apresentem. Sua aparência, pelo menos para alguns, reflete um homem empreendedor, organizado, executivo, mas ao mesmo tempo sem maiores atributos de elevação de espírito e elegância aristocrática.



Já o outro personagem, também chefe de governo, o conhecidíssimo Winston Churchill, ganhador brilhante da Segunda Guerra mundial, reluz com outro brilho. Seu olhar expressa os amplos horizontes que povoam seu espírito. As suas distâncias psíquicas se somam na sua fleugma majestosa. E sua inteligência ímpar parece articular todos os seus dotes extraordinários num grande lance estratégico-político muito bem representado pelo charuto, que lembra um verdadeiro míssil do espírito, sustentado com suma elegância e aristocratismo, pronto para ser disparado num lance capaz de mudar a história.

Do Gigante para o Anão, que diferença!
E não falemos dos nossos homens de Estado...

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Destruí-La, destroná-La, é a meta! De quem?...

30 anos: da destruição ao destronamento de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil
Hoje, dia 16 de maio se cumprem exatamente 30 anos que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi tirada do seu nicho na basílica velha de Aparecida e quebrada por um protestante sob o olhar estupefato de alguns católicos.
O sacrilégio cometido contra a imagem guarda um paralelismo inegável e estarrecedor com a intenção de subtrair a Nossa Senhora Aparecida o título de Padroeira do Brasil, da lei que instituiu o ferido nacional de 12 de outubro, em projeto que corre sorrateiramente em Brasília.
Parece-nos da maior oportunidade exibir aqui o magnífico artigo que o Professor Plinio Corrêa de Oliveira escreveu na Folha de São Paulo sobre o espantoso atentado.
Limitamo-nos penas e sugerir uma reflexão aos leitores: Estaremos em presença de uma perseguição anti-católica no maior país católico do mundo? Quanta coisa deve ser considerada sob este ponto de vista...

"Folha de S. Paulo", 29 de maio de 1978
A Imagem que se partiu
Em sua brutalidade, o fato é este: o Brasil, há mais de dois séculos, venera Nossa Senhora como sua especial padroeira. E essa veneração se dirige a Ela sob a invocação de Imaculada Conceição Aparecida.
Nossa Senhora Aparecida!
A exclamação acode freqüentemente ao espírito dos brasileiros. E sobretudo nas grandes ocasiões. Pode ser o brado de uma alma aflita que se dirige a Deus pela intercessão da Medianeira que nada recusa aos homens, e à qual Deus, por sua vez, nada recusa. Pode igualmente ser a exclamação de uma alma que não se contém de alegria, e extravasa seu agradecimento aos pés da Mãe, de quem nos vêm todos os benefícios.
A história da pequena imagem de terracota escura, com o seu grande manto azul sobre o qual resplandecem pedras preciosas, e cingindo à fronte a coroa de Rainha do Brasil – essa história encheria livros.
Esses livros, se fossem concebidos como eu os imaginaria, deveriam conter não só os insignes fatos históricos que a Ela se prendem, mas também, em opimo apêndice, as legendas que a piedade popular a respeito deles teceu. É do amálgama de uma coisa e outra – história séria e incontestável, e legenda graciosa – que resulta a imagem global da Aparecida como ela existe no coração de todos os brasileiros.
– O escravo que rezava aos pés da Senhora concebida sem pecado original, ao mesmo tempo que dele se acercava o dono inclemente, as algemas que se rompem, o coração do amo que se comove etc.;
- o Príncipe Regente que saudava a imagem no decurso do trajeto que o levava do Rio a São Paulo, onde iria proclamar a independência e fazer-se imperador;
- o ato do novo monarca colocando oficialmente o Brasil sob a proteção da Virgem Imaculada Aparecida; - a coroação da imagem com a riquíssima coroa de ouro cravejada de brilhantes, oferecida anos antes pela princesa Isabel, coroação feita em 8 de dezembro de 1904 pelos bispos da Província Meridional do Brasil e de outros pontos do País, em razão do decreto do Cabido da Basílica Vaticana, aprovado por São Pio X;
- o velho Venceslau Brás, ex-presidente da República, assistindo, piedoso, no jubileu de prata da coroação da imagem, a missa hieraticamente celebrada por D. Duarte Leopoldo e Silva, reluzente daquela como que majestade episcopal tão caracteristicamente dele; - a solene proclamação do decreto do papa Pio XI, de 16 de julho de 1930, constituindo e declarando "a Beatíssima Virgem Maria, concebida sem mácula, sob o título de Aparecida, padroeira principal de todo o Brasil, diante de Deus";
- a apoteótica manifestação do dia 31 de maio de 1931, em que o episcopado nacional, diante da milagrosa imagem levada triunfalmente ao Rio de Janeiro em trem-santuário, na presença das maiores autoridades civis e militares e em união com todo o povo – mais de um milhão de pessoas! Consagrou o país a Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
E assim por diante, sem falar das curas, aos milhares. Quantos milhares? Cegos, aleijados, paralíticos, leprosos, cardíacos, que sei eu mais! Multidões e multidões sem conta de devotos, vindas do Brasil inteiro, com as mães contando às criancinhas, ao voltarem para os lares, alguma narração piedosa sobre a Santa, inventada na hora ou ouvida da avó ou da bisavó. Bem entendido, narração enriquecida, de geração a geração, com mais pormenores maravilhosos. Quem conta um conto...
Tudo isso levava o Brasil inteiro a emocionar-se – e com quanta razão – ante a pequena imagem de terracota escura, vendo nela o sinal palpável da proteção de Nossa Senhora.
E o sinal se quebrou.
Por sua vez, essa quebra não será um sinal? Sinal de quê?
A julgar pelas narrações da imprensa, os pormenores do fato ocorrido estão envoltos em mistério. Vistos em conjunto, os noticiários da imprensa se contradizem em pontos importantes. Nenhum, por exemplo, nos inteirou, de modo satisfatoriamente preciso, sobre o grau de imputabilidade criminal do autor do sacrilégio, nem sobre o modo concreto por que se deu o crime, nem ainda sobre as verdadeiras lesões sofridas pela imagem. Da fronte venerável desta há de ter rolado ao chão a coroa. Que foi feito dela? Foi esmagada? Danificada? Conserva-se integra? Sobre tudo isto as notícias publicadas pela imprensa nada revelaram. De sorte que nosso público habitualmente informado com inútil luxo de pormenores acerca de qualquer crime do gênero dos que entram na triste rotina das grandes cidades contemporâneas, entretanto pouco sabe desse sacrilégio trágico que marca a fundo a História de Aparecida, a História religiosa do Brasil, e por isto, pura e simplesmente a História do Brasil.
Ora, esses pormenores poderiam ajudar a indagação sobre o sentido profundo do que ali ocorreu.
Amigos meus que conversaram há dias com altíssima personalidade eclesiástica dela ouviram que o sacrilégio teria relação com a aprovação do divórcio no Brasil.
A hipótese faz pensar. Talvez, entristecida a fundo pela promulgação do divórcio. Nossa Senhora, ao permitir o crime, tenha querido fazer ver ao povo brasileiro seu desagrado pelo fato. Seria bem isso? Sem dúvida, a introdução do divórcio foi um gravíssimo pecado coletivo cometido pela nação brasileira. Poder-se-ia ponderar, entretanto, que o ato representa muito mais um pecado do Estado do que da Nação. Pois o povo brasileiro desdenhou olimpicamente o "presente" que o Estado brasileiro lhe fez; está patente, hoje em dia, que ninguém quer se divorciar.
Mas há dois aspectos pelos quais a aprovação do divórcio pode ser relacionada com o crime sacrílego. De um lado, se o divórcio foi aprovado, é porque a resistência contra o mesmo foi insuficiente. A Nação dormitava quando o sr. N. Carneiro era aclamado aos brados, pelo plenário do Congresso e por uma minoria que abarrotava as galerias, logo depois da aprovação da lei. Essa soneira em hora tão grave exprime, por sua vez, uma flagrante falta de zelo. Pois não nos basta não fazer uso da lei. Se não a queríamos, por que não a impedimos?
Por sua vez, ainda, como não reconhecer nesse censurável indiferentismo, não um estado de espírito de momento, mas uma atitude de alma resultante de efeitos ainda muito mais profundos? Quando a moralidade das modas decai assustadoramente, quando os costumes sociais se degradam a todo momento e a limitação da natalidade, praticada por meios condenados pela Igreja, vai ganhando proporções assustadoras, prepara-se o caldo de cultura para o comunismo.
Este, embuçado em criptocomunismos, eurocomunismos, socialismos e outros disfarces ideológicos, vai avançando. Como não reconhecer nisto um complexo de circunstâncias nas quais se insere, com toda a naturalidade o divórcio?
E, isto dito, como não lembrar a profecia de Nossa Senhora, feita em Fátima pouco depois da queda do tzarismo?
Eis as palavras dEla: "Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas; por fim, o meu Imaculado Coração triunfará".
É impossível não perguntar se existe uma relação entre essa trágica e materna previsão, desatendida pelo mundo ao longo dos últimos sessenta anos, e a também trágica ocorrência da Aparecida. Não será esta um eco daquela?
Um eco destinado especialmente ao Brasil, pois que entre nós, e contra a Imagem de nossa Padroeira, o crime se deu.
Especialmente para o Brasil, sim; exclusivamente para o Brasil quiçá não. Pois nosso país é o que tem hoje em dia a maior população católica do globo. E Aparecida é, depois de Guadalupe, o santuário mariano de maior afluxo de peregrinos em todo o orbe. Pelo que, quanto aqui ocorra em matéria de devoção marial, tem um significado para o mundo inteiro.
Muitos dirão que a ilação entre Fátima e Aparecida não pode ser afirmada, por falta de provas cabais. Não entro aqui na análise da questão. Pergunto simplesmente se há quem se sinta com base para negá-la...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O castigo é uma misericórdia, às vezes, necessária





Não é de hoje que no noticiário pululam notícias de tragédias naturais e humanas. Ciclones, furacões, vulcões, terremotos, atentados, assassinatos, guerras, epidemias, fome, violência, crimes hediondos, mortes.

Todos esses fatos são publicados com fotos de adultos e crianças angustiadas, deprimidas, desesperadas, chorando, morrendo ou já mortas.

Ao mesmo tempo não faltam clamores empenhados de autoridades civis e religiosas implorando ajuda humanitária para os pobres flagelados.

Entretanto, falta algo que absolutamente não podia faltar...

Não aparece uma referência séria a Deus que é o Senhor de todos os homens e de todas as coisas. Não se vê na mídia uma consideração séria, por parte de quem quer que seja, sobre as relações dos homens com Deus.

Nossa Senhora de Fátima pediu conversão, e a conversão não se deu, pelo contrário, o mundo se afasta cada vez mais do seu Criador e Redentor.

Por que a humanidade não se volta, a uma só voz, para Deus a fim de Lhe pedir perdão, implorar misericórdia e prometer emenda de vida?

Já ouço algumas vozes dizerem: Deus nunca pune, ele é bom, essa história de conversão é pra outros.

Ora, temos um Deus, que é dono de nós e tem todo direito sobre nós. Ele é nosso maior Amigo. Por que não nos tornarmos amigos dEle, cumprindo Seus Mandamentos, e O obedecendo como Ele merece e tem direito?

Sobretudo se for feito por intermédio de Nossa Senhora, a Mãe dEle e nossa, incomparável.

Uma hora a cerviz orgulhosa acabará se vergando e aí haverá a paz de Cristo no Reino de Cristo, mas até lá...

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós, convertei os pecadores, apressai o triunfo do Vosso Imaculado Coração.


sábado, 10 de maio de 2008

Contemplação da natureza e paganismo ecológico

“O cisne é nobre pela sua extrema simplicidade. Ele tem a cor branca como ornato, mas o branco é a síntese de todas as cores. [...] O cisne foi feito para viver na água, refletindo nela a sua formosura. Não há, entretanto, postura mais simples do que estar flutuando sobre as águas. [...]

As linhas do cisne são muito elegantes. Sobretudo seu pescoço apresenta a nota da altaneria. É um pescoço comprido que se volta para trás e olha com calma, do alto do seu ponto culminante, para os bichinhos que flutuam sobre a água, que lhe servirão de alimento.
É muito bonito algo que move algo. Mas, quanto mais modesto é o que move, tanto mais nobre é a movimentação. Ora, o cisne com um discreto movimento de patas, desliza suavemente sobre as águas, deixando a nós — homens — picados por uma como que inveja...”
O belo comentário do sobre o cisne do grande líder católico brasileiro, Professor Plinio Corrêa de Oliveira, é um exemplo de como a realidade natural deve ser vista, analisada, interpretada, admirada. Ensina a doutrina católica que cada ser criado é portador de um sentido simbólico, de uma como que mensagem de Deus para melhor compreendermos a criação e também a Ele, Deus.
Quanta pena sentimos de povos indígenas que estão sendo privados de uma verdadeira catequese e civilização. São condenados ao seu barbarismo e paganismo, privados do verdadeiro sentido maravilhoso das coisas e impossibilitados de conhecer, amar e servir a Deus.
Parece inacreditável, mas há ongs e pseudo-missionários atuando na Amazônia nesse sentido. Um dia Deus lhes reclamará as almas que Ele remiu na Paixão e Lhe foram "roubadas".

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Por que a desigualdade é odiada pelos esquerdistas?

O Globo, quinta-feira, 1º de maio de 2008

Último capítulo

Exames de DNA realizados por um laboratório nos Estados Unidos confirmaram que ossos encontrados na Rússia em 2007 são do príncipe Alexei e da princesa Maria, dois dos cinco filhos de Nicolau II, o último czar russo, assassinado pelos bolcheviques, junto com toda a família, em 1918.
Durante décadas, o destino da família imperial russa alimentou a imaginação de milhares de pessoas em todo mundo, já que existiam rumores de que um dos Romanov pudesse ter sobrevivido ao pelotão de fuzilamento.

Maria e Alexei eram os únicos que ainda não haviam sido comprovadamente identificados.

- Finalmente encontramos toda a família real - declarou o governador da região de Sverdlovsk, Eduard Rossel, em entrevista coletiva realizada em Yekaterimburgo, cidade onde o czar foi assassinado pelos bolcheviques.

Por que as crianças foram tão barbaramente assassinadas? Massacradas? Que mal elas poderiam fazer?
Quem as contempla percebe uma superioridade que a multi secular tradição familiar destilou. Parecem mais bibelots de porcelana do que seres humanos.
A tradição das famílias estáveis tendem a elevá-las e até a nobilitá-las. Esse fato gera uma superioridade que é um prêmio que Deu dá pela fidelidade.
Isso é tão real que o povinho literalmente admirava muitíssimo, eu diria venerava aquelas crianças que mais pareciam anjos do que gente.
Ora, um regime divorcista e abortista como é o comunista (inclusive em suas versões atuais) não pode permitir que provas da superioridade das famílias estáveis e fiéis aos Mandamentos atestem publicamente a sua inferioridade e o seu fracasso. Por isso, é preciso massacrar os restos da grande família. É o ódio igualitário.



sábado, 3 de maio de 2008

Vício e Santidade: Quem sai ganhando?

Folha de S. Paulo, quinta-feira, 1º de maio de 2008
Justiça libera marcha da maconha
Juliana Cariello, Cíntia Acayaba

A Justiça de São Paulo negou a liminar pedida pelo Ministério Público do Estado para impedir a realização na cidade da marcha da maconha, evento mundial marcado para o próximo domingo em dez capitais brasileiras e mais 200 cidades pelo mundo.
O ato vai ocorrer no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo), às 14h e, simultaneamente, em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e mais 200 cidades pelo mundo.
Já em Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Cuiabá (MT), o evento foi proibido com a justificativa de que pode incitar o uso da droga — argumento compartilhado pelo Ministério Público de São Paulo.
Os promotores Marcelo Luiz Barone e Paula Castanheira Lamenza tinham entrado com uma ação cautelar contra o evento com o argumento de que a marcha representa uma “verdadeira guerra declarada contra a saúde pública”.
Na decisão que permitiu a marcha, a juíza Maria Fernanda Belli, do Departamento de Inquéritos da Capital, afirma que “as cópias que instruem o presente pedido, obtidas no site www.marchadamaconha.org, não indicam, em princípio, a finalidade estritamente ilícita do movimento, ou seja, a instigação, a indução ao uso da substância entorpecente; ao contrário, pretendem os organizadores apenas o debate para a legalização de conduta ainda penalmente relevante, mas não propriamente incentivam a utilização”.
A juíza cita ainda o artigo 5º da Constituição, que diz que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas em locais abertos ao público, independentemente de autorização...”.
Os promotores entraram com recurso ontem mesmo contra a decisão.

Após ler a notícia e verificar as duas fotos da mesma pessoa viciada, fica impossível não concluir que mais um desabamento de valores está se dando na sociedade.

Na pobre moça, a droga deixou marcada de modo impressionante a deformação física que provocou em apenas 4 anos!

É de dar pena!

Porém , pena muito maior sente quem tem sensibilidade para captar a ruína espiritual, muitíssimo pior.

Onde está a esperança? Onde está o assemelhamento com Deus? Onde está a preparação para o Céu?

Comparemos com Santa Bernadete, a vidente de Lourdes.
É uma simples camponesa. Quanta saúde de alma! Quanta virtude! Quanta personalidade presente na luz que irradia de sua face. Dir-se-ia que não falta nem um pouco de majestade.
De onde vem essa superioridade?
É o prêmio dado por Nossa Senhora, já nesta terra, prenunciativo do Céu, para aqueles e aquelas que optam por ser fiéis aos Mandamentos, desenvolvem uma possante vida interior, adquirem um alto grau de amor de Deus.
Pureza, humildade, seriedade, piedade, contemplação são valores odiados em nossos dias - de orgulho igualitário e ateu, de sensualidade desabrida e aberrante - que são capazes de edificar verdadeiros gigantes do bem.
Dizia Plinio Corrêa de Oliveira que "a droga é a 'eucaristia' do demônio", seu fruto se vê nas duas fotos acima. Aqui é a verdadeira presença de Deus, tornando a pessoa semelhante a Ele.
Uma pergunta se põe:
Nosso pobre mundo, com todo o seu progresso técnico, está subindo ou descendo?
Que venha logo o Reino de Maria, prometido em Fátima!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O aristocrata, o liberado e o louco...!

Tudo o que o homem cria para seu uso social é símbolo da sua mentalidade. Sim, porque ao criar o homem busca satisfazer uma sede de apetências que, uma vez realizadas, lhe proporcionem felicidade. Este fenômeno se dá de modo especial com os automóveis. Desde que surgiram os primeiros veículos, o homem devotou-lhes um tão grande interesse que conferiu ao mercado automobilístico um dos mais fortes pilares da economia de várias nações. Tal força vem do fato do automóvel ter um papel fortíssimo no ambiente social.


Assim, se analisarmos os três veículos abaixo, podemos descrever uma trajetória do espírito humano desde a metade do século XX até hoje.




O Rolls Royce acima deve ser do início da segunda metade do século XX. Sua linha profundamente sóbria, equilibrada à qual não falta uma marcada elegância. Está ideal para uma pessoa culta, fina, de família tradicional. Enfim, doerá nos revolucionários, mas este Rolls Royce está à altura de um Rei, de uma Rainha, de alguém da melhor aristocracia.



O segundo veículo é também um Rolls Royce, mas de um modelo recente. A nota predominante não é a elegância da aparência mas a qualidade da máquina. Suas linhas ficaram pesadas e o seu aristocratismo se evolou. Certamente vale uma fortuna, mas ele representa mais o esportivo, o menos formal, o liberado. No anterior um homem de bermudas e camiseta não cabia em hipótese alguma. Neste, vai perfeitamente, basta ser de uma grife bem cotada e cara.

Já o terceiro veículo, o Red Stiletto americano, é a introdução do estravagante mais descabido. Aqui não importa nem a elegância das linhas nem a qualidade da máquina. Importa apenas a intenção de ostentar a aparência mais estravagante, mais desequilibrada, mais ilógica. É a ufania da loucura voluntária.
Apesar de rodeado de progresso, o homem atual parece lançar-se na loucura à procura da felicidade que, longe de Deus e seus Mandamentos, não encontrou.