sábado, 10 de maio de 2008

Contemplação da natureza e paganismo ecológico

“O cisne é nobre pela sua extrema simplicidade. Ele tem a cor branca como ornato, mas o branco é a síntese de todas as cores. [...] O cisne foi feito para viver na água, refletindo nela a sua formosura. Não há, entretanto, postura mais simples do que estar flutuando sobre as águas. [...]

As linhas do cisne são muito elegantes. Sobretudo seu pescoço apresenta a nota da altaneria. É um pescoço comprido que se volta para trás e olha com calma, do alto do seu ponto culminante, para os bichinhos que flutuam sobre a água, que lhe servirão de alimento.
É muito bonito algo que move algo. Mas, quanto mais modesto é o que move, tanto mais nobre é a movimentação. Ora, o cisne com um discreto movimento de patas, desliza suavemente sobre as águas, deixando a nós — homens — picados por uma como que inveja...”
O belo comentário do sobre o cisne do grande líder católico brasileiro, Professor Plinio Corrêa de Oliveira, é um exemplo de como a realidade natural deve ser vista, analisada, interpretada, admirada. Ensina a doutrina católica que cada ser criado é portador de um sentido simbólico, de uma como que mensagem de Deus para melhor compreendermos a criação e também a Ele, Deus.
Quanta pena sentimos de povos indígenas que estão sendo privados de uma verdadeira catequese e civilização. São condenados ao seu barbarismo e paganismo, privados do verdadeiro sentido maravilhoso das coisas e impossibilitados de conhecer, amar e servir a Deus.
Parece inacreditável, mas há ongs e pseudo-missionários atuando na Amazônia nesse sentido. Um dia Deus lhes reclamará as almas que Ele remiu na Paixão e Lhe foram "roubadas".

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