quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Missa de Deus e a do homem. Conclua...

Santa Missa celebrada no Altar da Confissão, em São Pedro, segundo o rito tradicional, chamado tridentino.
O celebrante é ao mesmo tempo o sacerdote de Deus e o representante de todo o povo junto a Deus.
Os personagens que participam da cerimônia estão todos ajoelhados diante da elevação do Santíssimo Sacramento, que é presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo em corpo, alma, sangue e divindade.
A atitude do conjunto dá o destaque supremo a Deus, depois ao celebrante e depois aos demais conforme regras do cerimonial hierárquico litúrgico.
O quadro gerado pela disposição das pessoas concorre para dar a idéia de um imenso ostensório feito de almas.
Aqui se notam: fé, sacralidade, elevação, compostura, pureza, majestade, humildade, esplendor etc.
Em tudo se nota que o homem é sobretudo espírito, que sua alma é feita para Deus, é eterna, e deve prestar-lhe encantada o culto digno de Deus.
Quanto ao povo, não aparece na foto, mas participa numa união total em ato de adoração e submissão aos preceitos que lhe cabem e cuja observância lhe abrirá as portas do Céu.

Já a foto abaixo tem outra nota completamente diferente. É voltada para o homem, uma cerimônia sem mistério, sem grandeza, sem esplendor. O efeito nas almas que a solenidade da pompa provoca fica ausente, a começar pelos celebrantes.
Nada faz pensar no Céu, nada convida a adorar a Deus, mas a preocupar-se sobretudo com os aspectos materiais do homem. A busca contínua da paz, da saúde, da igualdade, do terreno, do humano, do despojado, em fim, de tudo quanto é passageiro nessa terra e a ausência do eterno são os elementos que irradiam da cerimônia moderna abaixo.




sexta-feira, 13 de junho de 2008

A televisão destruiu incontáveis famílias matando o convívio entre seus membros

A mesa está pronta para um almoço ou um jantar.
A cada conviva correspondem dois pares de talheres para salgado e três peças para a sobremesa. Dois copos equivalem a dizer que a refeição será regada a vinho. Um bonito arranjo central como que ilumina todo o conjunto para o qual os guardanapos de pano, dispostos em leque, fazem o papel de corola. A sensação de limpeza é completa.
Todo o conjunto alia dignidade e qualidade, sem ser propriamente luxuoso, num resultado de inegável bom gosto.
Como é normal, a quem a contempla, a mesa promete um cardápio que não decepcionará o convidado, criando neste uma espectativa agradável que só pode ser favorecida se for agraciada com um bom aperitivo.
Há quem afirme, e parece ter razão, que uma boa mesa tem um papel fundamental nas relações de uma família. É ela que torna convidativa a reunião onde tudo é posto em comum. A elaboração culinária da mãe de família dedicada e amorosa, que aprendeu como alimentar os gostos dos seus, pode dedilhar todo um convívio e torná-lo agradável, entretido e prolongado, colaborando possantemente para a estabilidade da própria união familiar.
Saber tornar interessante unida a vida da família é muito superior a dirigir uma empresa, um avião, um trem, pois favorece a entrada de elementos bons para a sociedade.
A televisão destruiu esse convívio. Ela gerou uma ansiedade que levou muitas famílias a transformarem suas refeições quase em mal necessário. Cada um chegava, ia direto ao fogão, enchia sem nenhum esmero o prato e se apressava em colocar-se frente à televisão sem se importar com o precioso comércio afetivo entre os membros da família que tinha seu precioso momento em torno da mesa.
É evidente que este não é o único fator de união da família, mas é um possante fator. Hoje é comum, para comerem em comum, na melhor das hipóteses, saírem todos para comer em restaurantes onde, cada vez mais, as pessoas não pedem propriamente pratos pelo valor da culinária, mas em razão das substâncias segundo suas propriedades curativas ou preventivas.
Na realidade as refeições deixaram, em um número incontável de famílias, de ter aquele aspecto tão fundamental no convívio. Quem sabe se este não é um dos motivos pelos quais as famílias se desafazem como castelos na areia?

Abaixo um quadro muito pitoresco que sugere uma boa conversa sobre o convívio familiar popular. Quanta vida, quanto pitoresco, quanta alegria de viver. Dias sem graça os nossos... Felizmente Nossa Senhora anunciou o triunfo do Seu Imaculado Coração, portanto o retorno desses valores mas muito mais elevados.





domingo, 8 de junho de 2008

"Padras" são excomungadas. Ótimo!

Qui, 29 Mai, 01h58
Cidade do Vaticano, 29 mai (EFE).-


O Vaticano estabeleceu hoje a excomunhão de todas as mulheres que forem ordenadas sacerdotisas, assim como a dos padres que as ordenarem, segundo um documento da Congregação para a Doutrina da Fé tornado público hoje.
Trata-se do "Decreto Geral Sobre o Delito de Ordenação Sagrada de uma Mulher", assinado pelo prefeito regional da Congregação, o cardeal William Levada, para tutelar a natureza e a validade da Ordem Sagrada.
O decreto estabelece que "tanto quem confere a Ordem Sagrada a uma mulher, quanto a mulher que a recebe, incorrem na excomunhão latae sententiae (de maneira automática), reservada à Sede Apostólica".
Esta disposição é válida também para "todos os ritos em comunhão com Roma", ou seja, as igrejas de rito oriental que reconhecem a autoridade do papa.
O documento aparece publicado na edição do jornal da Santa Sé, "L'Osservatore Romano", que ressalta que a medida entra em vigor a partir do momento de sua publicação.
Nos últimos anos, mulheres de Suíça, Canadá, Estados Unidos, Áustria e Alemanha desafiaram o Vaticano e foram ordenadas sacerdotisas, sem obter, no entanto, o reconhecimento da Igreja Católica.


Conforme denunciou o Papa Paulo VI, a Igreja estava tomada por um estranho fenômeno de autodemolição devido à fumaça de Satanás que havia penetrado em seu interior.
A intenção de igualar dentro da Igreja os homens e as mulheres sobretudo, no que se refere às funções sacerdotais, faz parte de uma satânica investida para desfigurar completamente a face do espírito da Esposa Mística de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tal objetivo equivale a matar a Igreja, portanto, jamais será atingido, porque a sua imortalidade está garantida pelo Seu Divino Esposo.
Enquanto filhos da Santa Igreja e defensores dEla, gostaríamos que a excomunhão tivesse vindo muito antes, mas afinal veio e eficaz.
Quando Nossa Senhora anunciou em Fátima o triunfo do Seu Imaculado Coração, anunciou indiretamente que os dias dos sacerdotes com o perfil autêntico voltará esplendorosamente.
Como será gratificante conviver com padres similares a, por exemplo, a São João Bosco com seu amor de Deus - que quer dizer caridade - ardentíssimo, seu amor pela santificação do próximo sem limites, sua varonilidade leonina, sua pureza ilibada, sua humildade forte e em última palavra, sua autêntica mentalidade de padre santo.
Consolemo-nos porque esse dia chegará! Sim, para todos os que tiverem a força indomável da esperança em Nossa Senhora.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Embriões híbridos e omissão: um ou dois pecados imensos?

Uma defesa fraca, insuficiente para conter a marcha rumo às maiores aberrações, no entanto, feita por quem tem o maior poder nas mãos para liquidar essa investida. Leia, caro leitor ou leitora, e veja se a conclusão no final da notícia poderia ser outra para quem tem e defende nossa Fé!

Representante vaticano denuncia horror de embrião híbrido humano-animal
O bispo Sgreccia comenta uma nova lei britânica
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de maio de 2008 (ZENIT.org).-

O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o bispo Elio Sgreccia, confessou sua consternação ao receber a notícia da decisão do parlamento britânico de permitir a criação de embriões híbridos de homens e animais.
Os deputados britânicos aprovaram na segunda-feira à noite a utilização de embriões híbridos, criados mediante a introdução do DNA humano em óvulos de animais. Estas operações deveriam promover o desenvolvimento da medicina, segundo a proposta.
A medida foi tomada quando a Câmara dos Comuns rejeitou por 336 votos a 176 uma emenda que pretendia proibir a criação de embriões híbridos. A proposta, segundo o prelado, é particularmente grave do ponto de vista ético, pois «antes de tudo se une através da clonagem o núcleo humano que fecunda o óvulo animal. Esta união busca uma fecundação utilizando o elemento masculino, que é o núcleo, e o elemento feminino, que é o óvulo, um do homem e outro do animal». Este procedimento, adverte em declarações à «Rádio Vaticano», «constitui uma ofensa para a dignidade do homem. É uma tentativa de fecundação entre espécies que até agora estava proibida por todas as leis sobre fecundação artificial. «A união homem-animal, ainda que não seja sexual, representa um dos horrores que sempre provocaram a rejeição da ética», declara, sublinhando que «cada vez que se quebrou a barreira homem-animal se viram conseqüências muito graves, inclusive involuntariamente».
Segundo a lei aprovada, os embriões híbridos à base de material genético humano e animal devem ser destruídos no máximo depois de 14 dias de desenvolvimento e sua implantação no útero de uma mulher está proibido.
Isso significa, declara o prelado, que para esta lei, os embriões que têm menos de 15 dias «não valem nada, algo que é falso desde o ponto de vista científico». E se decidisse deixá-los em vida, «poderiam dar lugar a monstruosidades, ou promover infecções, pois a passagem do DNA humano ao DNA animal pode criar incógnitas». O fato de que desde o ponto de vista «destas células possa sair remédio para doenças como o Parkinson ou o Alzheimer é uma hipótese que ainda não tem fundamento. Também se sabe que por outro caminho, o das células-tronco adultas, existem melhores provas científicas favoráveis. Diante essa situação, segundo o bispo, «deve-se pedir uma espécie de conversão dos meios de comunicação: em vez de obedecer às indicações dos grupos interessados, devem obedecer à verdade. Para que criar ilusões, com objetivos de compaixão humana, sobre caminhos que não ofereceram ainda nenhum resultado?».

Por que o bispo D. Elio Sgreccia não mencionou sequer um argumento religioso?
Por que não faz uma referência à ofensa brutal que essa manipulação genética representa ao Criador, Nosso Deus, que quando criou o primeiro ser humano disse: Criemos agora o homem à nossa imagem e semelhança?
Afinal, independentemente do mundo científico, a resposta religiosa emanada da maior autoridade no assunto é o que mais faz falta aos católicos de hoje agredidos por mais esse pecado sem nome!
Quando recomeçarão a ser dados os argumentos sérios, profundos, cheios de fé, de sabedoria, de lógica, em última análise, de santidade, tão característicos do Beato Pio IX, de São Pio X e de tantos outros?
Por que são eles negados sistematicamente hoje?!...