segunda-feira, 2 de junho de 2008

Embriões híbridos e omissão: um ou dois pecados imensos?

Uma defesa fraca, insuficiente para conter a marcha rumo às maiores aberrações, no entanto, feita por quem tem o maior poder nas mãos para liquidar essa investida. Leia, caro leitor ou leitora, e veja se a conclusão no final da notícia poderia ser outra para quem tem e defende nossa Fé!

Representante vaticano denuncia horror de embrião híbrido humano-animal
O bispo Sgreccia comenta uma nova lei britânica
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de maio de 2008 (ZENIT.org).-

O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o bispo Elio Sgreccia, confessou sua consternação ao receber a notícia da decisão do parlamento britânico de permitir a criação de embriões híbridos de homens e animais.
Os deputados britânicos aprovaram na segunda-feira à noite a utilização de embriões híbridos, criados mediante a introdução do DNA humano em óvulos de animais. Estas operações deveriam promover o desenvolvimento da medicina, segundo a proposta.
A medida foi tomada quando a Câmara dos Comuns rejeitou por 336 votos a 176 uma emenda que pretendia proibir a criação de embriões híbridos. A proposta, segundo o prelado, é particularmente grave do ponto de vista ético, pois «antes de tudo se une através da clonagem o núcleo humano que fecunda o óvulo animal. Esta união busca uma fecundação utilizando o elemento masculino, que é o núcleo, e o elemento feminino, que é o óvulo, um do homem e outro do animal». Este procedimento, adverte em declarações à «Rádio Vaticano», «constitui uma ofensa para a dignidade do homem. É uma tentativa de fecundação entre espécies que até agora estava proibida por todas as leis sobre fecundação artificial. «A união homem-animal, ainda que não seja sexual, representa um dos horrores que sempre provocaram a rejeição da ética», declara, sublinhando que «cada vez que se quebrou a barreira homem-animal se viram conseqüências muito graves, inclusive involuntariamente».
Segundo a lei aprovada, os embriões híbridos à base de material genético humano e animal devem ser destruídos no máximo depois de 14 dias de desenvolvimento e sua implantação no útero de uma mulher está proibido.
Isso significa, declara o prelado, que para esta lei, os embriões que têm menos de 15 dias «não valem nada, algo que é falso desde o ponto de vista científico». E se decidisse deixá-los em vida, «poderiam dar lugar a monstruosidades, ou promover infecções, pois a passagem do DNA humano ao DNA animal pode criar incógnitas». O fato de que desde o ponto de vista «destas células possa sair remédio para doenças como o Parkinson ou o Alzheimer é uma hipótese que ainda não tem fundamento. Também se sabe que por outro caminho, o das células-tronco adultas, existem melhores provas científicas favoráveis. Diante essa situação, segundo o bispo, «deve-se pedir uma espécie de conversão dos meios de comunicação: em vez de obedecer às indicações dos grupos interessados, devem obedecer à verdade. Para que criar ilusões, com objetivos de compaixão humana, sobre caminhos que não ofereceram ainda nenhum resultado?».

Por que o bispo D. Elio Sgreccia não mencionou sequer um argumento religioso?
Por que não faz uma referência à ofensa brutal que essa manipulação genética representa ao Criador, Nosso Deus, que quando criou o primeiro ser humano disse: Criemos agora o homem à nossa imagem e semelhança?
Afinal, independentemente do mundo científico, a resposta religiosa emanada da maior autoridade no assunto é o que mais faz falta aos católicos de hoje agredidos por mais esse pecado sem nome!
Quando recomeçarão a ser dados os argumentos sérios, profundos, cheios de fé, de sabedoria, de lógica, em última análise, de santidade, tão característicos do Beato Pio IX, de São Pio X e de tantos outros?
Por que são eles negados sistematicamente hoje?!...

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