sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

No Natal, não expulse o Aniversariante...


Todos se preparam para o Natal.

O que comprar, o que comer, para onde ir, que

presentes dar, que presentes ganhar.

A cidade se enche de luzes, de Papais Noéis, de propagandas e promoções. As lojas ficam repletas, o comércio regurgita, o povo se agita.

Busca-se antes de tudo o prazer. Prazer da comida e da bebida; prazer do relaxamento completo onde se patenteiam a falta de compostura, o desmazelo, o semi nudismo, o pecado. Para dizer numa só expressão, busca-se o prazer no maior grau possível, excessivo, descontrolado, abusivo.

O grande astro desse Natal é o Papai Noel, símbolo do amigão presenteador, agente de marketing, ateu e materialista.

Terminado o Natal, o que fica é uma imensa frustração, uma ressaca que é mais espiritual do que física. Sobretudo, fica cometida uma imensa ingratidão, uma imensa injustiça!

Por quê? Porque o dono da festa ficou do lado de fora, foi expulso... Pior foi expulso dos corações!

Natal quer dizer nascimento. Nascimento de quem?

Do Menino Jesus, o Homem-Deus, que veio nos remir e conquistar o céu para cada um de nós. O mundo inteiro comemora o Natal porque, em razão da grandeza transcendental do acontecimento, ele marcou profundamente o gênero humano, tão importante é para cada um conseguir a salvação eterna.

Mas, a presença do Menino Jesus nas comemorações do seu próprio aniversário tornou-se desagradável em nossos dias. Por quê?

Não por causa de sua bondade e misericórdia, que a todos interessa, mas por causa de sua majestade, de sua seriedade, de sua grandeza, de sua pureza, que desagradam o homem superficial, largado e sensual de nossos dias.

No Natal, não expulse o aniversariante, mas coloque-o no centro da festa, no centro das atenções, especialmente no coração e pense o quanto isso é justo, pois Ele é Deus, deu a vida por nós e nos mantém todo o tempo.

Feito isso, todos os demais aspectos das comemorações natalinas acontecerão como devem, e não haverá frustração, nem pecado...

O seu Natal será um símbolo de gratidão e reconhecimento; será pleno de bênçãos.

O Menino Jesus é o verdadeiro centro das comemorações do Natal.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Gripe Suína, Comunhão na mão e crise de Fé

Um amigo de há muitos anos, querendo de algum modo aliviar-me uma prolongada convalescença, deu-me de presente um álbum que lhe pareceu interessante.
Ele acertou. Realmente é muito bonito e portador de uma bela lição.
Trata-se de uma publicação da catedral católica grego melquita de São Paulo que contém, magníficamente ilustrado, um hino especial a Nossa Senhora Mãe de Deus datado do século IV com um nome pouco sonoro a nossos ouvidos: Akathistos.
Logo no início lê-se a seguinte narração:
“O Imperador Herácleios estava numa expedição marítima, em luta contra a agressão dos persas à cidade de Constantinopla. O cerco durava já alguns meses, e era evidente que suas tropas estavam em desvantagem.
“Quando as tropas da ‘Rainha da Cidade de Constantinopla’ (nome atribuído pelo povo bizantino à Mãe de Deus), estavam chegando ao desespero, a Fé do povo buscou o impossível.
“O Venerável Patriarca Sérgios, acompanhado de todo o povo, marchou ao longo da grande muralha de Constantinopla com um ícone da Mãe de Deus na mão, reforçando a certeza de que a vitória estava na libertação que vem do Alto.
“Inesperadamente, uma grande tempestade, com enormes maremotos, destruiu a maior parte da frota inimiga, que foi forçada a desistir da invasão, afastando-se definitivamente.
“Os fiéis de Constantinopla, então, espontaneamente lotaram da igreja de Theotokos (Mãe de Deus) e, todos em pé, cantaram, durante toda a noite, hinos de gratidão e louvor...”
Fatos como esse pululam ao longo de toda a história da Igreja Católica. Aliás, de passagem, nunca ouvi dizer da existência de algum livro editado por qualquer uma das falsas religiões – que hoje são uma verdadeira pandemia - com narrações de ajudas sobrenaturais, sobretudo desse porte.
O fato que se deu em Constantinopla no século VII trouxe-me à mente a seguinte cogitação:
Antigamente catástrofes, pandemias, guerras etc., eram afastadas por força de atos de Fé na ajuda onipotente de Deus.
Orações, penitências, conversões, promessas acabavam aplacando a Deus e alcançando grandes misericórdias.
E acabava ficando claro que Deus permitia a ameaça visando exatamente corrigir algum pecado social, maus costumes, relaxamento com relação aos Seus Mandamentos etc. tendo como meta a conversão e salvação das almas daquele povo.


Sobretudo, os Seus ministros, continuadores dos Apóstolos, eram céleres em aproveitar a ocasião e promover a melhora espiritual do povo para aproximá-lo cada vez mais de Deus, que, agindo assim mostrava, no fundo, Seu imenso amor pelo povo.
Por que não de vêm coisas dessas com relação à gripe suína?
O mundo inteiro está tratando como uma catástrofe de grande perigo.
Aliás não me lembro de ter visto nem com relação à gripe aviária, nem com relação à AIDS, nem com relação às ameaças ecológicas tão alardeadas pelo mundo...
Pelo contrário, em muitas igrejas foi imposta uma norma que não só abstrai da Fé no poder do Santíssimo Sacramento criando um receio de contágio na hora da comunhão, como é contraditória em relação às próprias normas dadas pelos órgãos de saúde. Os celebrantes exigem que se comungue na mão. E há até a negação do Sacramento a quem não aceitá-lO na mão.
Ora, tem sido recomendado aos quatro cantos lavar as mãos muitas vezes ao dia, pois é por onde há mais risco do vírus passar de fora para dentro da pessoa.
Sabemos que o sacerdote tem o dever de lavar as mãos antes de celebrar a Missa, mas os fiéis que chegam da rua, após pegarem em toda sorte de objetos, cumprimentarem incontáveis pessoas, pegarem no dinheiro para dar na coleta etc., não têm como fazer a higiene das mãos. Tornam assim as suas mãos os mais prováveis veículos dos vírus.
Mas, o mais grave é o outro aspecto.
Sejamos objetivos. Sem julgar as pessoas que a impõem, uma norma dessas é própria de quem não tem Fé sobrenatural, ou a tem muito pouca, e acaba favorecendo uma desconfiança do poder de Deus que contribui para um afastamento interior com relação à Presença Real de Nosso Senhor, ao invés de aproximar o povo do Santíssimo Sacramento.
Fica subentendido que o próprio Santíssimo Sacramento pode acabar sendo veículo de doença...!!! Uma contradição direta com a Fé no Seu poder!
Por que, em nossos dias tão carregados de problemas gravíssimos, o povo católico não tem sido movido a grandes atos de Fé com petições a Deus, com pedidos de perdão, com promessas de conversão etc.?
Fé o povo tem. Vemos em Lourdes, em Fátima, em Aparecida do Norte e em muitíssimas ocasiões. Vemos o povo rezar por si e pelos seus, pelas suas angústias pessoais. Mas ninguém os move a pedir por razões maiores e realmente de grande importância. Como isso robusteceria a Fé, a própria Igreja, a virtude, os costumes etc.
Mas para isso é preciso ter Fé.
Será que presenciamos uma crise de Fé em largas esferas do clero?
Lembro-me do que a Irmã Lúcia escreveu no final da segunda parte do Segredo de Fátima, uma frase insinuando a terceira parte e que até hoje carece de explicação:
“Em Portugal se preservará sempre o dogma da Fé...”
Estudiosos comentaram que, com toda certeza, haveria no futuro uma tão grande crise de Fé no mundo, que merecia especial menção o fato da Fé ser preservada em Portugal.
Estaremos nisso?!...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Igreja da Boa Morte, Céu e Inferno

Foi reinaugurada a igreja de Nossa Senhora da Boa Morte que fica na esquina da Rua do Carmo com a Rua Tabatingüera, próxima à Praça da Sé. Que bom!
Desde 1810 a pequena igreja recebe as preces aflitas dos católicos com seus mais variados problemas. Ó maravilha da misericórdia de Deus!
Aliás, tudo o que diz respeito à preservação e restauração de igrejas antigas me parece sumamente simpático. Vejo nisso uma santa reação – que pode na ser explícita mas em todo caso existe - ao espírito progressista, tão empenhado em desprezar a tradição e substituir ambientes sagrados, carregados de imponderáveis e bênçãos, por imóveis modernosos totalmente vazios de imponderáveis e de unção.
Nada mais sem graça para a alma do que uma igreja sem adornos, sem imagens bonitas, sem ouro e sem maravilhoso sacro.
Logicamente, alegrou-me a profusão de notícias na mídia sobre o auspicioso fato.
Mas algo me deixa apreensivo...
Nos tempos antigos, os condenados à morte se detinham ali para uma última prece antes de sofrerem a pena capital. Evidentemente havia muito mais Fé do que hoje, e mesmo os pobres criminosos desejavam, embora não tivessem vivido bem, pelo menos morrer bem. Era o tempo em que se temia a Deus e o inferno eterno.
Isso nos leva a compreender o que a reinauguração dessa igreja tem de maior importância:
É o fato da igreja ser dedicada a Nossa Senhora da Boa Morte.
A explicação vem do fato de Nossa Senhora ter tido uma morte tão santa e suave que a Igreja prefere expressar como a "dormição" de Nossa Senhora.
Ora, no fundo, é para todos nós católicos termos uma boa morte que existe a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

O momento mais importante de nossa existência é a hora da morte; pois é na hora em que morrermos que Nosso Senhor Jesus Cristo nos julgará e nos dará uma sentença eterna.
Em que termos Ele nos julgará a todos e a cada um?
- Seremos julgados em função dos 10 Mandamentos, que é a Lei de Deus, e da qual Ele disse que não será subtraído nenhum jota.
Nesse momento a vida nos terá parecido curtíssima!
Se não tivermos vivido como devemos, sentiremos o efêmero e a ilusão de tudo a que nos apegamos e nos dedicamos indevidamente. Como gostaríamos, então, de estar com o crédito muito mais elevado junto ao divino Juíz...
Nessa hora nos daremos conta que a única moeda que tem valor na eternidade é a virtude, ou seja, a nossa luta empreendida por amor de Deus e para a glória dEle.
Se recusarmos a Deus o nosso amor e serviço, seremos condenados ao inferno.

Se, entretanto, soubermos amar a Deus sobre todas as coisas e praticar os Seus preceitos; se soubermos viver as virtudes com intenção de nos santificar, iremos para o Céu.

Minha pergunta cheia de incertezas é:
Será que, nas atividades desempenhadas nessa bela igreja, este aspecto tão central vai ser considerado com a importância que tem? Muito mais valioso do que todo atendimento material que eventualmente poderá ali ser dispensado?
A boa morte é o contrário da morte má. Se não houvesse o risco da condenação eterna qualquer morte seria, em tese, boa. Pelo menos não seria má...
Que essa igreja fundada com tão elevado objetivo – e que vai estar aberta 24 horas por dia – ajude ao maior número possível de católicos a alcançarem uma boa morte e assim a se salvarem eternamente para a maior glória de Deus.
Lembro que a Irmã Lúcia, narra em suas memórias, que em 13 de julho de 1917, quando Nossa Senhora lhe mostrou o inferno (e também aos dois primos bem aventurados), viu os pecadores caírem nele como as folhas caem das árvores nos invernos europeus. Isso há quase 100 anos atrás! Quando nem se falava em divórcio, em aborto, em aberrações morais de todo gênero etc.
Essas simples considerações fazem brotar uma conclusão: quão especial é a função da igreja de Nossa Senhora da Boa Morte e quanto bem ela poderá fazer nestes dias onde o rebanho católico vive tão distante dos Mandamentos!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os animais são símbolos... para os inteligentes.

Uma nova “aristocracia”, altamente privilegiada e midiatizada - a despeito de todo o igualitarismo propalado por tudo quanto é esquerda, diga-se de passagem - vem sendo artificialmente erigida em nome de uma ecologia cada vez mais questionada cientificamente, mas cada vez mais ideologizada e manipulada pelas forças comunistizantes: os animais.


À maneira das colunas sociais de expoentes de classe, fotos de animais com legendas totalmente banais, quando não estúpidas, o tipo: Panda gigante come melancia, ou: Gorila de oito meses, são de molde a provocar indignação por refletir quanto são ocas as mentes que as produzem. Parecem animais irracionais escrevendo sobre seus semelhantes.

Que diferença de anos-luz em comparação com a maneira superior de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira considerar os animais! Totalmente alheio a uma visão pseudo protetora dos animais e da natureza, externa ele o enfoque ideal com o qual devemos considerar os animais.
Chama a atenção como tanto o homem como os animais acabam dignificados. O homem se eleva e eleva o animal, e não se animaliza conforme faz o comum hoje em dia.


O mistério... em um gato: “As reações que os gatos despertam nos homens são muito diversas, pois vão do extremo da antipatia até o extremo do carinho, passando por toda a gama intermediária.
É que no gato, animal extraordinariamente rico em aspectos, há de tudo.
Tigre em miniatura, é ele uma minúscula fera, que às vezes se manifesta arranhando, mordendo, saltando inopinadamente, assustando, pondo tudo em rebuliço e quebrando o que encontra.
Mas, quando o elemento fera se aquieta, o gato se mostra de modo oposto: encantadoramente vivaz, delicado e distinto em todos os seus gestos, expressivo em suas atitudes, carinhoso, mimoso, em suma um verdadeiro bibelô vivo.
Um bibelô, entretanto, que não tem certo ar de bagatela, inseparável em geral até dos bibelôs mais finos. Porque em seu olhar, que tem algo de magnético e insondável, de reservado e enigmático, o gato conserva a terrível e atraente superioridade do mistério.” (Plinio Corrêa de Oliveira, A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo, 225)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Onde Deus faz "sentir" Sua divina presença?

Abrimos uma porta e entramos. O ruído cacofônico da frenética cidade moderna ficou lá fora. Um silêncio nos abraça, fazemos uma genuflexão num chão de lápides gastas pelos fiéis que vêm repetindo este pequeno ritual durante séculos.
Nossa mão desliza em busca da água benta numa pia de mármore. Andamos calmamente e ouvimos nossos passos produzindo discretos ecos enquanto, instintivamente, por um reflexo imposto pelo ambiente, nosso olhar se ergue para buscar no enorme pé direito, um ponto de apoio que simbolize a Deus Nosso Senhor.
E não é frustrado: lá está o vitral, tão rico em luzes que faz imaginar transfiguração de Cristo Nosso Senhor no monte Tabor. Parece um imenso tapete persa de cristal vivificado pelo sol. Meu Deus! Como sois Bom, Verdadeiro e Belo! Após a alma liberar o corpo subjugado pela contemplação, buscamos um banco onde possamos, o quanto antes, nos ajoelhar; posição natural de quem está em presença de tamanha grandeza.
Senti mo-nos então filhos de Deus, criados por Ele, remidos por Ele, objetos de um amor infinito. Pequeníssimos, recorremos a Nossa Senhora que interceda por nós e começamos nosso colóquio interior com o Nosso Deus adorado, a quem amamos sobre todas as coisas, a quem desejamos servir com todas as veras de nossa alma, para depois estar com Ele por toda a eternidade.
Neste momento, começamos a desfiar nossas angústias, nossas aflições, nossas lutas e tantas outras coisas, certos de que estamos sendo ouvidos e de que não estamos pedindo em vão.
Ora atendidos, ora não atendidos – isso depende dos desígnios do Criador -, sempre saímos da igreja com a alma engrandecida, posta em condições de enfrentar as provações e mais próxima de Deus. É este o ambiente que contemplamos nessas estupendas fotos de catedrais medievais.
Porém, ó tristeza, como tudo acontece em sentido contrário ao considerarmos as fotos que seguem. Dói-me dizê-lo que são da nova Basílica de Fátima. Não pretendo julgar a intenção do projetista nem dos responsáveis pela sua edificação. Mas, a realidade mostra que a sua ação sobre os espíritos é totalmente desprovida das características sobrenaturais das catedrais medievais. Veja o leitor a compare. Onde há a marca autêntica do espírito da Santa Igreja?


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Imagens pró e contra Deus

O ser humano é formado de uma natureza espiritual associada a uma natureza animal. Por isso, muitas coisas teóricas que estão à altura da compreensão do seu espírito, não lhe proporcionam os elementos suficientes para uma ideia mais completa formada também a partir dos sentidos.
A natureza humana reclama uma complementaridade entre as ideias e os símbolos sensíveis correspondentes a tais ideias.
Por isso, o papel das imagens no culto católico é oferecer ao homem a possibilidade de concretizar em sua mente uma ideia, imaginada é verdade, a partir do sentido da visão, que lhe complete a ideia teórica que ele faz de Deus, de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, dos Santos etc.
Isso explica porque, entre muitas outras coisas, Nosso Senhor Jesus Cristo quis imprimir, Ele mesmo, Sua divina imagem no Santo Sudário, talvez a relíquia mais importante da Cristandade após o Santo Lenho.

Quem contempla a Sagrada Face encontra elementos preciosíssimos para compreender a Majestade e a Severidade de Nosso Senhor, como também a seriedade com que devemos considerar Sua Paixão, Morte e Ressurreição.


Outra imagem, feita por mãos de homem, inferior em força, mas muito bonita, nos facilita compreender e bondade e paciência do Salvador para conosco pecadores; e nos incute a esperança de, arrependidos e penitentes, alcançarmos que Ele nos receba no céu para um convívio eterno. Nossa Fé se reforça, aviva, cresce diante da bela figura.
Como comentar a terceira foto?


Ousaríamos afirmar que alimenta nossa Fé? Que engrandece nossa ideia de Nosso Senhor Jesus Cristo? Que nos atrai para Ele? Que nos dá vontade de permanecer junto a ela pensando nEle? Absolutamente!
Ela nos repele, nos alheia, mata em nós a ideia autêntica que nossa Fé e nossa piedade filial mantém de Nosso Senhor no sacrário de nossas almas.
Não estamos fazendo um juízo de pessoas, apenas analisamos uma peça feita por mãos de homem. E somos levados a concluir que esta imagem exerce uma ação oposta à que deveria exercer.
Sobretudo se considerarmos que está no altar principal da nova basílica de Fátima, no extremo da Cova da Iria, local onde Nossa Senhora quis aparecer seis vezes, onde operou o grandioso Milagre do Sol, com a intenção de incutir nos homens o desejo de conversão, de santificação e, portanto, de maior amor e união a Nosso Senhor. É uma flagrante contradição, muito lamentável.

sábado, 28 de março de 2009

Autêntico médico e autêntico católico


Pena que a nossa medicina não tenha logrado um tento, aguardando mais uns dois ou tres meses e salvando os gemeos. Sua mãe, púbere, e com o corpo pronto para engravidar, gestar e parir (embora com 9 anos) poderia ter a alegria de ver, brincar, e criar seus filhos.
Eu mesmo realizei partos de meninas de 10 e 12 anos em meus 50 anos de obstetra e nunca precisei apelar para o aborto com o pretexto de "salvar vidas".
Em pleno século XXI, com os avanços da cirurgia e das UTI s infantis esta alegação é mentirosa.
Aprovo totalmente as declarações da Helena Barreto de Macedo e repudio os dois crimes cometidos - o estupro e o homicídio- e a vulgaridade dos nossos dirigentes, que tem a desfaçatez e a hipocrisia de se dizerem "católicos".
Tenham a coragem de pedir demissão deste título. Os fiéis católicos de verdade agradecem não ter que conviver com eles na mesma instituição.
Abraços
Vinicius Nelson - médico obstetra - CRM - RJ - 6452
Autenticamente médico e autenticamente católico: parabéns! Que o seu exemplo atraia outros a agirem com a mesma coragem, ética e amor de Deus.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Gravidez na infância, aborto e Juízo Eterno

O quadro é do século XIX, de Torrigula.
Enquanto a mãe alimenta a criança, todos os circunstantes se entretêm numa real alegria. Provavelmente o homem que está meio de lado será o pai ou um tio do bebê e as demais, com certeza são tias, que aliás, não escondem um enorme afeto que em nossos dias quase se chamaria “corujismo”.
A família é modesta, mas com o suficiente para ter uma vida digna e honrada, bem diferente dos pobres cubanos de hoje, até mesmo dos brasileiros privilegiados pelo ilusório “bolsa família”.
A postura dos vários personagens é marcada pelo respeito de uns pelos outros e de cada um para consigo mesmo. Não estão largados, descompostos, escarrapachados. Felizardos! Ainda não havia aparecido a televisão para acabar com tudo isso.
É uma família cristã, que segue os Mandamentos da Lei de Deus e a lei natural. O quadro expressa a família de uma época onde a medicina ainda estava muito atrasada tecnicamente; os filhos nasciam sob as fortes dores da mãe; no entanto, a imensa maioria delas não fazia disso um motivo para evitá-los. A futura mãe aguardava seu filho numa expectativa de profunda alegria e emoção, não fazendo conta do duro imposto que teria que pagar para ver o fruto do seu ventre vir à luz.
Graças ainda ao privilégio de não ter novelas imundas lançadas dentro de casa, inoculando como o sentido principal da família o prazer sexual, estimulando a traição, o adultério e toda sorte de podridão moral, de um lado; e graças, aos repetidos ensinamentos da sã doutrina católica nos sermões dominicais feitos por sacerdotes e bispos conscientes da sua insuperável missão de salvar as almas e não de promover revolução social e luta de classes, era desprezível o número de separações; os abortos voluntários eram quase inexistente e a tal gravidez de criança provocada por membro da mesma família era uma monstruosidade inimaginável de tão rara. Não aparecia nem em contos de bruxas.
Caso as pessoas do quadro pudessem ressuscitar e aparecer em nossos ambientes atuais constatariam estupefatas que: em matéria de problemas de família, o que antes eram ocorrências doentias e raras acabaram se tornando costumes, ou melhor vícios. E isso ao mesmo tempo em que a sociedade atingiu seu supremo desenvolvimento técnico científico.
Refiro-me agora ao caso monstruoso visto por todo mundo, da gravidez da menina de 9 anos provocada pelo padrasto e do aborto dos seus gêmeos. Caso tão aproveitado pela mídia (aliás a mais poderosa propagadora da imoralidade, do comunismo e do estruturalismo), para jogar a opinião pública contra a Santa Igreja Católica.
Um bispo, Dom Cardoso Sobrinho, teve a coragem de lembrar uma lei da Igreja existente há muito tempo: Quem pratica o aborto direta ou indiretamente é excomungado da Igreja Católica.
Dir-se-ia: nada mais antigo do que isso. No entanto, a resposta foi uma tempestade. A mídia explorou o aspecto fortemente emocional de uma menina de apenas nove anos estar gestante para dar mais um empurrão a favor da legalização do aborto voluntário totalmente livre. Sim é lá que querem chegar. Há quem defenda o aborto até o nono mês e gestação.
Pergunto:
1. Por que nenhum órgão da mídia tomou a defesa dos inocentes gêmeos que foram assassinados no ventre da mãe? Os abortistas dizem que não nascido não é pessoa humana!!! Então o limite entre o ser e o não ser uma pessoa é um invólucro de carne?
2. Se a ciência está demonstrando uma capacidade incrível até para experiências contrárias à natureza, fato que nenhum católico pode aceitar, por que não empregar tanta capacidade a favor da natureza, no sentido de que a gestação terminasse e ninguém precisasse ser assassinado? Não seria um tento glorioso para medicina?
3. É sabido que a gravidez na infância e na adolescência por incesto é das causas mais comuns do aborto no Brasil. Por que ninguém se preocupou em apontar que a verdadeira família precisa ser reconsiderada, restaurada e prestigiada para deter a queda do País no abismo?
4. Por que atitudes como a de Dom Cardoso Sobrinho são tão raras e a autêntica formação religiosa e moral não volta a ser primordial, enquanto há um forte contingente do clero impulsionando invasões de terra, quilombolas e indigenismo numa clara oposição e até traição à missão que Deus lhes deu?

A verdade é que, se não houver uma conversão geral, Deus chamará ao Seu divino tribunal, a todos os responsáveis por tanta decadência e tanto pecado, quer da esfera religiosa, quer da esfera temporal, para uma sentença eterna!
Se houvesse formação moral e religiosa autênticas o número de famílias desfeitas seria muitíssimo menor, o mesmo ocorreria com o número de uniões ilícitas, o aborto seria tido como um horror e a gravidez na infância seria um pesadelo inimaginável. Tudo em decorrência da prática da Lei de Deus.
Se a sociedade continuar se afastando de Deus e dos Seus Mandamentos nossos olhos assistirão estupefatos monstruosidades muito piores do que nos piores tempos do paganismo.

Neste sentido, é expressiva a foto de um vulcão da Guatemala, tirada em 1982 de ângulos diferentes e em momentos diferentes por vários fotógrafos. Todas as fotos sairam iguais. O aviso impressiona!



Não acredito que chegaremos até o extremo fundo do abismo, pois antes que isso ocorra, Nossa Senhora de Fátima porá fim a tanta maldade; salvará a Santa Igreja e o suficiente da Civilização Cristã para dar início ao triunfo do Seu Imaculado Coração prometido em 1917, ao Reino de Maria.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Torres de ontem e torres de hoje: mensagens opostas

Antes da chamada selva de pedra, as torres ocupavam um papel sumamente relevante para os cidadãos.
Constituía um verdadeiro deleite elevar a vista para, ver as horas, aproveitar para contemplar uma arquitetura que buscava ousadamente o “céu”, com solidez, com lógica, com elegância e cheia de personalidade.
Lá de baixo, junto ao chão, as pessoas de outrora, bem arrumadas, distintas, educadas, tinham alma para deixar o espírito “saborear” a maravilha e encantar-se com sua altura cheia de beleza, aceitando aquela desigualdade com prazer, sem revolta e sem contestação. Como eram felizes os homens daqueles tempos em comparação com os “encarcerados” cidadãos de hoje.

As belas torres eram um convite constante para lembrar que acima de nós há quem é mais do que nós, que a ordem natural das coisas pede que haja harmonia entre os debaixo os de cima; e sobretudo, que muito mais alto está Deus para o qual a maioria das pontas das torres apontavam e que é o Senhor de todos nós. Para junto do qual os, que aceitarem Sua lei, refletida na natureza e nas obras verdadeiramente belas, serão colocados eternamente.


Em contra partida, analisemos as moderníssimas torres que estão sendo gestadas em vários países do mundo.


São marcadas por uma falta de lógica, provocando uma sensação de instabilidade e fragilidade própria às coisas fundamentadas na ilusão, na mentira, no vácuo.


Confesso que só de olhá-las sinto interiormente uma sensação desagradável . Eu detestaria ter que entrar num edifício desses, pois me sentiria em contradição comigo mesmo. Seria como se eu tivesse sofrendo uma lavagem cerebral, para não dizer uma tortura psicológica.

O aparecimento desses monumentos loucos, não será mais um reflexo da loucura e do caos que vão tomando conta do mundo?
“A quem Deus quer perder, começa por enlouquecê-los” é a conhecida frase.
Felizes os que levam a sério a Mensagem de Fátima; verão tudo isso ruir como um castelo de areia e verão ressurgir maravilhas muito maiores do que as que persistem pela tradição.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Renúncia da civilização e ódio a Deus!


O meu trajeto diário até o Pacaembu inclui a Rua Caio Prado, a Rua Maria Antonia e a Av. Higienópolis.
Como em anos anteriores, mais uma vez deparei-me com uma cena deprimente. Em quase todos os semáforos jovens calouros sendo objeto do tristemente famoso trote. Sou contra! Sou contra porque é indigno, é aviltante da pessoa humana que é espiritual.









Jovens bem apessoados cobertos de tinta, ovos, mel e sei lá mais o que, brutalmente sujeitados a essa humilhação e o pior, concordando em levar na esportiva aquela verdadeira degradação.
Se alguém fizesse isso com dos incontáveis cachorros ultra bem cuidados que passeiam pela rua, estaria perdido. Iria para a delegacia, seria processado por atentar contra a dignidade dos animais etc. Mas o dono de um cachorrinho tão bem cuidado não dá a menor importância pelo fato do seu filho ou filha sofrer uma tamanha indignidade...






Pensei comigo: isso é mais do que uma brincadeira. Afinal, por que, ao entrar para um curso superior, a pessoa tem que suportar um enxovalhamento desses? Não é uma contradição, uma incoerência? Será que eles não pensam nisso?
Ou será que o objetivo é prepará-los psicologicamente para um impulso novo que receberão na faculdade, evidentemente para baixo? Sim, porque ao mesmo tempo em que esses jovens percebem que subirão no nível do ensino, percebem também que descerão no nível cultural...

Aí me lembrei do Fórum Mundial de Belém, que acabou de realizar-se; uma grande concentração indigenista, onde a expressão cristã está absolutamente ausente. Certamente graças aos novos missionários do tribalismo (do CIMI etc.) que procuram de todos os modos fazer voltar os índios, até os já civilizados, para o primitivismo selvático.
Percebi claramente como o ambiente estudantil e do fórum são harmônicos.
Recordei-me então de uma espirituosa mensagem que recebi pela internet e de uma foto que algum conhecido me enviou. Leia o texto abaixo e veja a foto: são muito ilustrativos, são “proféticos”... (infelizmente não conheço os autores)



Socorro!!! Querem acabar com a Língua Portuguesa!!!Reforma OrtográficaEis aqui um programa para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica. Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português é difícil demais mesmo. Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma gradual.
PRIMEIRO ANO
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente.Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika.
SEGUNDO ANO
Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados.O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil..Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom oproblema de çaber komo çe eskreve xuxu, xa e xatiçe.Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.
TERCEIRO ANO
No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis. O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar..Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas dois pontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde.
QUARTO ANO
No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau ja ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu.Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de falar xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo.Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar como D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.
QUINTO ANO
No kinto ano akaba a ipokrizia deçe kolokar R no finau dakelas palavra no infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio çertu ?Os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo.Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu ate us jornalista us publiçitario us blogeru us adivogado us eskrito i ate us politiko i u prezidenti olia ço ki maravilia...























Quem sabe, pergunto eu em português arcaico, se o ilustre professor da foto não virá a ser um catedrático das nossas moderníssimas universidades, podendo até ser convidado para paraninfo de um futuro fórum Mundial! ...

A verdade é que o ser humano não tem o direito de renunciar à sua semelhança com Deus e prestará contas amargas por voltar-lhe as costas e escolher outro deus a quem se assemelhar...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Não quero ser empurrado para a selva...

O cavalo da primeira foto retrata esplendidamente as qualidades naturais com as quais Deus quis dotar o cavalo.



A força é notável em sua pronunciada musculatura, a agilidade se faz evidente na facilidade com a qual desloca velozmente seu grande peso, a beleza chamejante da crina e da cauda ao vento aumenta a sensação de leveza , a determinação e a irreversibilidade se refletem na cabeça acentuadas pelas ventas dilatadas.

O todo de um negro aveludado irradia uma sensação de poder, de capacidade de ação para o qual a grandeza do mar lhe serve magnificamente de moldura. Dir-se-ia um Pégaso negro. Que belo animal!
Já a segunda foto revela a aptidão colocada pelo Criador para o cavalo ser assumido pelo homem. Nela o cavalo não mostra nada de selvagem, pelo contrário revela civilização, requinte, elegância; valores que lhe são comunicados pela doçura e submissão com a qual se deixa dominar pelo homem e conduzir por este.

Algo da alma do cavaleiro como que passa para o animal espiritualizando-o. Sua atitude é de salão.
O cavaleiro, por sua vez, dá a impressão de comandar o cavalo sem fazer qualquer movimento. Discretíssimos, seus comandos são obedecidos prontamente pelo animal fazendo lembrar como Deus, muitas vezes imperceptível, rege e faz acontecerem coisas belíssimas através do homem.




Na terceira foto, o público admira encantado o espetáculo de um animal selvagem e bruto ser elevado pelo homem a executar movimentos tão elevados e cheios de categoria, que quase se é levado e afirmar ter o animal irracional tomado atitudes próprias aos salões aristocráticos. Um pouco como os antigos marqueses.


Isso é o verdadeiro ecologismo, no qual, tanto o homem como a natureza se elevam, se aprimoram e se enriquecem mutuamente.
E não a recusa de todos os valores de elevação em troca do primitivismo, do embrutecimento da alma, do tribalismo voluntário, da recusa de Deus, para onde estamos sendo empurrados meio à força.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Plinio Corrêa de Oliveira, o Farol do séc. XX

O farol é portador de uma mensagem especialmente bonita.
Foi o que me ocorreu ao ver o clipe abaixo. Uma maravilha.
O farol simboliza o que se mantém sempre alerta, o que adverte, o que denuncia. Função muitas vezes ingrata porque pode receber, além do ódio dos que tramam fazer mal a alguém, uma reação de antipatia, de azedume ou até de indignação por parte mesmo daqueles a quem ele quis evitar que caíssem nas armadilhas do inimigo. Sim, porque quem adverte pode ser, involuntariamente um estraga prazer.
“Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, disse Nosso Senhor; e não “orai e vigiai”, comentava o Professor Plinio Corrêa de Oliveira. Nosso Senhor quis dizer que, de um certo modo, vigiar é mais importante que orar.
E realmente, quanta gente tem que orar muito mais porque não quis vigiar...
Ora, Plinio Corrêa de Oliveira foi o FAROL do Brasil. Se nosso país tivesse dado ouvidos a ele, as coisas seriam muitíssimo diferentes.
Por causa dos alertas do farol, muitas embarcações, enganadas pela falsa calma da superfície das águas, escapam à “fome” do mar. Logrado pelas denúncias de suas enganações, que o obrigam a “jejuar” indefinidamente, o mar agita suas águas e procura arrebentar o farol e tragá-lo para as suas profundezas intestinais; parece que o farol vai cair, mas ele tem base solidíssima, e resiste inabalável em seus fundamentos até vencer a obstinação do mar.
Assim devemos ser nós, admiradores de Plinio Corrêa de Oliveira. Devemos imitá-lo tanto na coragem e ousadia de vigiar e denunciar, quanto no resistir, em nome dos princípios imortais e imutáveis da verdadeira Doutrina Católica de sempre.
Com a Fé em Nossa Senhora, nada fará cair o farol. O mar acabará recuando!

(Aguarde um pouco alguns instantes. Vale bem a pena)