sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Torres de ontem e torres de hoje: mensagens opostas

Antes da chamada selva de pedra, as torres ocupavam um papel sumamente relevante para os cidadãos.
Constituía um verdadeiro deleite elevar a vista para, ver as horas, aproveitar para contemplar uma arquitetura que buscava ousadamente o “céu”, com solidez, com lógica, com elegância e cheia de personalidade.
Lá de baixo, junto ao chão, as pessoas de outrora, bem arrumadas, distintas, educadas, tinham alma para deixar o espírito “saborear” a maravilha e encantar-se com sua altura cheia de beleza, aceitando aquela desigualdade com prazer, sem revolta e sem contestação. Como eram felizes os homens daqueles tempos em comparação com os “encarcerados” cidadãos de hoje.

As belas torres eram um convite constante para lembrar que acima de nós há quem é mais do que nós, que a ordem natural das coisas pede que haja harmonia entre os debaixo os de cima; e sobretudo, que muito mais alto está Deus para o qual a maioria das pontas das torres apontavam e que é o Senhor de todos nós. Para junto do qual os, que aceitarem Sua lei, refletida na natureza e nas obras verdadeiramente belas, serão colocados eternamente.


Em contra partida, analisemos as moderníssimas torres que estão sendo gestadas em vários países do mundo.


São marcadas por uma falta de lógica, provocando uma sensação de instabilidade e fragilidade própria às coisas fundamentadas na ilusão, na mentira, no vácuo.


Confesso que só de olhá-las sinto interiormente uma sensação desagradável . Eu detestaria ter que entrar num edifício desses, pois me sentiria em contradição comigo mesmo. Seria como se eu tivesse sofrendo uma lavagem cerebral, para não dizer uma tortura psicológica.

O aparecimento desses monumentos loucos, não será mais um reflexo da loucura e do caos que vão tomando conta do mundo?
“A quem Deus quer perder, começa por enlouquecê-los” é a conhecida frase.
Felizes os que levam a sério a Mensagem de Fátima; verão tudo isso ruir como um castelo de areia e verão ressurgir maravilhas muito maiores do que as que persistem pela tradição.

2 comentários:

Monika Zentner disse...

Excelente!! Vuestros conceptos sobre las torres antiguas, edificadas con elegancia, amor a Dios, inspirando a personas en aquellas épocas, para contruir lo bello, lo digno y elevado.
Hoy los liberales modernistas con sus horribles construcciones, son de "mentes enfermas" !!!
Bendiciones, Monika Zentner.

Anônimo disse...

A revolta contra o belo faz parte do ideal do Caos que é a religião do mundo moderno. Euclydes Addeu