sábado, 28 de março de 2009

Autêntico médico e autêntico católico


Pena que a nossa medicina não tenha logrado um tento, aguardando mais uns dois ou tres meses e salvando os gemeos. Sua mãe, púbere, e com o corpo pronto para engravidar, gestar e parir (embora com 9 anos) poderia ter a alegria de ver, brincar, e criar seus filhos.
Eu mesmo realizei partos de meninas de 10 e 12 anos em meus 50 anos de obstetra e nunca precisei apelar para o aborto com o pretexto de "salvar vidas".
Em pleno século XXI, com os avanços da cirurgia e das UTI s infantis esta alegação é mentirosa.
Aprovo totalmente as declarações da Helena Barreto de Macedo e repudio os dois crimes cometidos - o estupro e o homicídio- e a vulgaridade dos nossos dirigentes, que tem a desfaçatez e a hipocrisia de se dizerem "católicos".
Tenham a coragem de pedir demissão deste título. Os fiéis católicos de verdade agradecem não ter que conviver com eles na mesma instituição.
Abraços
Vinicius Nelson - médico obstetra - CRM - RJ - 6452
Autenticamente médico e autenticamente católico: parabéns! Que o seu exemplo atraia outros a agirem com a mesma coragem, ética e amor de Deus.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Gravidez na infância, aborto e Juízo Eterno

O quadro é do século XIX, de Torrigula.
Enquanto a mãe alimenta a criança, todos os circunstantes se entretêm numa real alegria. Provavelmente o homem que está meio de lado será o pai ou um tio do bebê e as demais, com certeza são tias, que aliás, não escondem um enorme afeto que em nossos dias quase se chamaria “corujismo”.
A família é modesta, mas com o suficiente para ter uma vida digna e honrada, bem diferente dos pobres cubanos de hoje, até mesmo dos brasileiros privilegiados pelo ilusório “bolsa família”.
A postura dos vários personagens é marcada pelo respeito de uns pelos outros e de cada um para consigo mesmo. Não estão largados, descompostos, escarrapachados. Felizardos! Ainda não havia aparecido a televisão para acabar com tudo isso.
É uma família cristã, que segue os Mandamentos da Lei de Deus e a lei natural. O quadro expressa a família de uma época onde a medicina ainda estava muito atrasada tecnicamente; os filhos nasciam sob as fortes dores da mãe; no entanto, a imensa maioria delas não fazia disso um motivo para evitá-los. A futura mãe aguardava seu filho numa expectativa de profunda alegria e emoção, não fazendo conta do duro imposto que teria que pagar para ver o fruto do seu ventre vir à luz.
Graças ainda ao privilégio de não ter novelas imundas lançadas dentro de casa, inoculando como o sentido principal da família o prazer sexual, estimulando a traição, o adultério e toda sorte de podridão moral, de um lado; e graças, aos repetidos ensinamentos da sã doutrina católica nos sermões dominicais feitos por sacerdotes e bispos conscientes da sua insuperável missão de salvar as almas e não de promover revolução social e luta de classes, era desprezível o número de separações; os abortos voluntários eram quase inexistente e a tal gravidez de criança provocada por membro da mesma família era uma monstruosidade inimaginável de tão rara. Não aparecia nem em contos de bruxas.
Caso as pessoas do quadro pudessem ressuscitar e aparecer em nossos ambientes atuais constatariam estupefatas que: em matéria de problemas de família, o que antes eram ocorrências doentias e raras acabaram se tornando costumes, ou melhor vícios. E isso ao mesmo tempo em que a sociedade atingiu seu supremo desenvolvimento técnico científico.
Refiro-me agora ao caso monstruoso visto por todo mundo, da gravidez da menina de 9 anos provocada pelo padrasto e do aborto dos seus gêmeos. Caso tão aproveitado pela mídia (aliás a mais poderosa propagadora da imoralidade, do comunismo e do estruturalismo), para jogar a opinião pública contra a Santa Igreja Católica.
Um bispo, Dom Cardoso Sobrinho, teve a coragem de lembrar uma lei da Igreja existente há muito tempo: Quem pratica o aborto direta ou indiretamente é excomungado da Igreja Católica.
Dir-se-ia: nada mais antigo do que isso. No entanto, a resposta foi uma tempestade. A mídia explorou o aspecto fortemente emocional de uma menina de apenas nove anos estar gestante para dar mais um empurrão a favor da legalização do aborto voluntário totalmente livre. Sim é lá que querem chegar. Há quem defenda o aborto até o nono mês e gestação.
Pergunto:
1. Por que nenhum órgão da mídia tomou a defesa dos inocentes gêmeos que foram assassinados no ventre da mãe? Os abortistas dizem que não nascido não é pessoa humana!!! Então o limite entre o ser e o não ser uma pessoa é um invólucro de carne?
2. Se a ciência está demonstrando uma capacidade incrível até para experiências contrárias à natureza, fato que nenhum católico pode aceitar, por que não empregar tanta capacidade a favor da natureza, no sentido de que a gestação terminasse e ninguém precisasse ser assassinado? Não seria um tento glorioso para medicina?
3. É sabido que a gravidez na infância e na adolescência por incesto é das causas mais comuns do aborto no Brasil. Por que ninguém se preocupou em apontar que a verdadeira família precisa ser reconsiderada, restaurada e prestigiada para deter a queda do País no abismo?
4. Por que atitudes como a de Dom Cardoso Sobrinho são tão raras e a autêntica formação religiosa e moral não volta a ser primordial, enquanto há um forte contingente do clero impulsionando invasões de terra, quilombolas e indigenismo numa clara oposição e até traição à missão que Deus lhes deu?

A verdade é que, se não houver uma conversão geral, Deus chamará ao Seu divino tribunal, a todos os responsáveis por tanta decadência e tanto pecado, quer da esfera religiosa, quer da esfera temporal, para uma sentença eterna!
Se houvesse formação moral e religiosa autênticas o número de famílias desfeitas seria muitíssimo menor, o mesmo ocorreria com o número de uniões ilícitas, o aborto seria tido como um horror e a gravidez na infância seria um pesadelo inimaginável. Tudo em decorrência da prática da Lei de Deus.
Se a sociedade continuar se afastando de Deus e dos Seus Mandamentos nossos olhos assistirão estupefatos monstruosidades muito piores do que nos piores tempos do paganismo.

Neste sentido, é expressiva a foto de um vulcão da Guatemala, tirada em 1982 de ângulos diferentes e em momentos diferentes por vários fotógrafos. Todas as fotos sairam iguais. O aviso impressiona!



Não acredito que chegaremos até o extremo fundo do abismo, pois antes que isso ocorra, Nossa Senhora de Fátima porá fim a tanta maldade; salvará a Santa Igreja e o suficiente da Civilização Cristã para dar início ao triunfo do Seu Imaculado Coração prometido em 1917, ao Reino de Maria.